Close

Um paraíso pouco conhecido!

Parque na Guatemala é paraíso pouco conhecido com piscinas e cavernas.
Com uma vela não mão, o turista vai escalando rochas em meio a quedas d’água. Eventualmente, precisa se espremer em passagens minúsculas entre as pedras.
Pausa para nadar nas galerias do rio Cahabón. Esses são flashes do passeio pelas cavernas do parque Semuc Champey, cartão-postal da Guatemala.

A atração, um paraíso preservado nas montanhas do departamento de Alta Verapaz, no norte do país, é formada por piscinas naturais de cor de esmeralda, pequenas quedas d’água e cavernas cercadas por mata densa.

Semuc Champey significa, no idioma maia kekchi –um dos 21 reconhecidos no país–, “água sagrada que se esconde sob a pedra”, definindo o curso do rio Cahabón, que penetra nas rochas de calcário para correr em galerias subterrâneas.

O monumento natural fica a 296 km da capital, Cidade da Guatemala, e a cerca de 330 km de Antigua, principal polo turístico do país. As estradas que levam ao parque natural são estreitas e cheias de curvas, mas a viagem, percorrida em cerca de oito horas, recompensa.

Tours guiados incluem a ida a um mirante (30 minutos de subida íngreme), com vista magnífica do parque; às piscinas naturais; e uma descida de boia no rio, também utilizado para rafting.

Mas viajar a Semuc também é conhecer a realidade guatemalteca. Alta Verapaz é um dos departamentos mais pobres do país. Crianças que falam espanhol, inglês e arriscam palavras em hebreu (há muitos turistas israelenses) passam o dia tentando vender chocolates e bebidas.

A maioria da população é indígena, sobrevive da agricultura e mantém as tradições nas línguas maias, no vestuário feminino e nos rituais sagrados.

Com 14 milhões de habitantes –a maioria mestiços e indígenas descendentes dos maias–, a Guatemala possui grande variedade de ecossistemas. É banhada pelo oceano Pacífico e pelo mar do Caribe. No altiplano, ficam os vulcões, Antigua, o lago Atitlán e a feira de Chichicastenango. No extremo norte estão as ruínas de Tikal.

Fonte: www.folha.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *